Blu-rays piratas invadem o Brasil

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Todos sabem que o BJC é um site especializado em produtos originais e colecionáveis, e que colecionador DE VERDADE não coloca produto falsificado na coleção. Já afirmei anteriormente que a pirataria é um problema cultural do brasileiro e não será do dia pra noite que ela sumirá. Mesmo assim, essa notícia nós não poderíamos deixar passar.

O leitor do BJC Alessandro Oliveira encontrou, no centro da capital paulista, diversos títulos em Blu-ray de procedência NADA duvidosa. E este não é um fato isolado: outros relatos chegam ao BJC com o mesmo acontecimento em Brasília e Rio de Janeiro.

Cada Blu-ray custa R$15,00 e são vendidos nos mesmos envelopes de DVD.

Fiquem com algumas impressões e imagens do Alessandro:

Ontem encontrei um camelô vendendo vários Blu-rays piratas no centro de SP.
O “legal” é que como a TV do cara exibia Avatar em BD com uma imagem muito nitida, muita gente se impressionava e perguntava “o que era“, enquanto o vendedor pacientemente explicava esta é uma nova tecnologia, diferente do DVD. Outra coisa curiosa é que a “especialidade” do cara era em vender titulos rental (locação) em DVD e não os normais blockbusters disponíveis em qualquer esquina.

Sobre o Avatar em Blu-Ray, o cara me explicou que não era nescessário nenhum destravamento do aparelho, no entanto, percebi que de inicio, o filme dava pequenas “travadinhas”, mas depois de um tempo ele avançou o filme e as travadianhas pararam. A imagem era nitida, chamando a atenção de quem passava, com um azulado cristalino, mas olhando atentamente era possível perceber artefatos digitais semelhantes aos do DVD, mas sem que parecessem “borrões”.

De longe já dá pra ver a TV com Avatar!


As pessoas perguntando: “o que é isso?”


O “acervo” nos famosos sacos plásticos!



O material: repararam que tem até Digital Copy? 😛

Sinal de popularidade do formato ou apenas mais um produto falsificado na cultura brasileira?

Certo MESMO é que a pirataria chegou ao mundo do raio azul. Para aqueles que duvidavam ou pregavam que isso era impossível, aí está a prova do contrário.

Agora, mais do que nunca, as produtoras nacionais precisam investir em produtos colecionáveis e de qualidade, pois só o colecionador fiel ao produto original pode salvar o mercado de varejo no home video brasileiro.

E eu não gostaria de estar na pele dos donos de locadora neste momento (novamente).

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