Na semana que passou perguntamos aos leitores do BJC quem (ainda) compra Blu-ray-ray 3D. O resultado foi o seguinte:
Dentre os que votaram, quase dois terços ainda compram discos no formato. Porém, a maioria absoluta espera as promoções/surtos para adquirir seus disquinhos (42,34%). Por outro lado, mais de um terço dos leitores que participaram da enquete não compram Blu-ray 3D, sendo que 15% abandonou/desistiu do formato e mais de 22% não possuem nem o equipamento.
Lembrando que mesmo se houvesse um interesse maior pela mídia, a oferta quase nula de painéis 3D no mercado nacional, em conjunto com a dificuldade de se encontrar um mero player, não contribuem em nada com a expansão da base instalada. Juntamos a isso o fato de que os preços da mídia seguem nas alturas, mesmo depois de meses do lançamento, temos a receita para concluir que a própria indústria do entretenimento doméstico sufocou o formato que fez sua estreia em 2010. Já são quase sete anos da chegada do Blu-ray 3D (seis anos dele no Brasil) e, apesar do custo da produção ser idêntico ou muito semelhante ao Blu-ray convencional, muito pouco se fez para mudar esse quadro – sem falar em qualidade, não é mesmo dona Disney Brasil?
E agora, com a chegada do Blu-ray 4K (que não suporta 3D), temos mais uma razão para concluir que a própria indústria realmente não leva muita fé nessa coisa de ver filme com óculos em casa.
…
Link para os menores preços de Blu-rays 3D na Saraiva: