Post do leitor: Cadê o padrão?

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Se não fosse o Jason, seriam da mesma franquia?

O título desse texto pode ser até estranho, mas é o assunto que falaremos hoje. Tomando como base qualquer exército, a ideia de padronizar o uniforme é com que a pessoa que veja um oficial no norte reconheça outro no sul, assim como seus valores e tudo o mais que aquela instituição a qual ele pertence agrega.

Agora o que isso tem a ver com nossos queridos discos?

Bem, tudo.

Assim como no exército, no futebol e no marketing (sim, ele! Porque não?) o padrão é um elemento extremamente importante, principalmente quando falamos de franquias e séries: não é a toa que temos um procedimento de arrumar nossos discos, sejam eles por estúdio, por tema, por mídia (DVD ou Blu-ray) e por aí vai, mas as nossas queridas produtoras não percebem isso; seja na impressão das lâminas dos discos ou nas embalagens.

O padrão também ajuda a não termos surpresas nos nossos aniversários e amigos-secretos (ou ocultos em alguns estados), quando descrevemos uma embalagem de disco que deveria ser o volume dois e ganhamos o volume um.

As embalagens até entendo: as malditas embalagens slim gastam menos material e cabem o dobro em uma caixa, ou seja, não é na economia porca da embalagem, e sim na venda de um produto que terá o mesmo preço da Amaray. Por exemplo, uma caixa que caberiam 100 estojos cabem 200. Resolvido o problema de logística e armazenagem. Por isso que algumas séries foram despadronizadas.

E as lâminas?

Já no caso das lâminas impressas creio que seja o pior caso, pois o custo de impressão independente da arte É O MESMO! Custa ver a capa anterior para se basear? Felizmente temos bons exemplos como a “Trilogia X-Men”, a trilogia “O Poderoso Chefão” (tanto o Copolla Restoration quanto o default) ou a Dupla em BD de “Por Uns dólares a Mais” e “Três Homens em Conflito” (que eu acho um bom exemplo de revitalizar a imagem de um filme através do layout).

Já os que não seguem nos chateiam, como as edições de Sexta-Feira 13 (a nova versão dupla do primeiro filme e as demais sangrentas) e a Harry Potter (que inicialmente parecia ter um planejamento e cuja falhas serão perdoadas se as edições definitivas seguirem uma linha).

E aí? Comofaz?

Pois bem, no caso das embalagens, não há muito que fazer além de procurar nas locadoras (quando esta versão foge à regra como o “Ultimo Rei da Escócia” que, embora não se trate de uma série fica aqui a dica).

No caso das capas, você pode criar a sua: eu crio as impressões internas das minhas (mais para acompanhar os capítulos já que gosto de assistir com a capa em mãos).

Edgar Santos é publicitário, autorador e pós-graduando em gestão de marcas, Edgar entrou para o mundo dos DVDs em 2002 porque sempre achou legal o formato e pensou “trabalharei com isso todos os dias da minha vida”. Até hoje não conseguiu, mas se diverte colecionando. Adentrou no mundo dos discos azuis em 2010.

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