Rafael escreveu:Esse post do JC foi muito infeliz. É tão "fechado" que não vale nem a pena argumentar contra
Já eu acho mais infeliz é lançar para a subjetividade, sem um critério. Do jeito que está quem tem arquivos baixados se considera colecionador independente de ser ou não. Tá muito no campo do achismo.
Entendo que quem tem arquivos guardados por exemplo na nuvem, tem acesso a eles, mas outros estão colecionando (compilando e armazenando) por ele, quando ele quer vai lá e acessa o conteúdo. Não requer a busca, a procura por "coletar" (buscar, comprar, trocar etc.) o item, uma vez que arquivos digitais são em geral desprovidos do elemento "raridade" tão significativo para o colecionador.
Sem falar na questão de adquirir o item legalmente, pois parte considerável do conteúdo baixado é sem pagar, e sendo sem o consentimento/conhecimento do proprietário é no mínimo antiético. Mas cada um é cada um.
Nesta linha de raciocínio, a galera com seus piratões das calçadas e nos sacos plásticos, também são colecionadores e alguns com coleções bem numerosas com mais propriedade do que os arquivos meramente digitais.
Acho o critério do suporte físico determinante para definir a coleção e ser um objeto, já que o conteúdo (filme em si) é intangível e pertence ao autor/criador (independente onde esteja armazenado) como determina a lei que inclusive é bem conceitual.
O filme em si não é objeto, pois é (propriedade imaterial )e como tal não pode ser colecionável, mas seus suportes sim (películas, fitas, dvds, Bds etc.). Agora tem gente que se considera colecionador tendo apenas arquivos, e nada que se diga irá demovê-lo da opinião.