Roteiro: Peter Miligan
Arte: Esad Ribic
132 páginas, capa dura com verniz, papel couchê
Extras: Biografias de Peter Milligan e Esad Ribic e parte de um poster especial da Marvel
Gênero: Suspense, Terror, Fantasia
Ano: 2010
R$ 22,90
Editora: Panini
Arte: Esad Ribic
132 páginas, capa dura com verniz, papel couchê
Extras: Biografias de Peter Milligan e Esad Ribic e parte de um poster especial da Marvel
Gênero: Suspense, Terror, Fantasia
Ano: 2010
R$ 22,90
Editora: Panini
Namor – As Profundezas é uma história totalmente a parte da cronologia oficial do personagem (também conhecido como “o Aquaman que deu certo”). O leitor não precisa ter nenhum tipo de conhecimento prévio sobre o personagem para curtir essa excelente HQ.
O protagonista da história é o Dr. Stein, um cientista-aventureiro que adora detonar mitos e lendas como as do Pé-Grande, Mula-sem-cabeça e etc. Ele é contratado por dois homens que não me recodo quem são (mas devem ser de alguma agência secreta do governo, sempre é), para verificar se a mítica cidade de Atlântida realmente existe.
O Dr. Stein aceita a missão e, a bordo de um submarino, parte em direção ao fundo do Oceano. Ao longo da viagem, acompanhado por uma tripulação muito supersticiosa, Stein começa a viver experiências que o fazem duvidar de tudo aquilo em que acredita: a ciência, a razão e a lógica.
Tanto na capa quanto na contracapa possuem verniz ressaltando algum elemento da arte
Perceberam que não cheguei a citar o nome do pseudo-personagem principal na sinopse? Isso porque Namor é praticamente um coadjuvante de luxo na graphic novel que leva o seu nome no título. Pra falar a verdade, o princípe submarino pouco aparece e quando o faz é geralmente em meio à escuridão, apenas de relance. Somando isso ao clima claustrofóbico de um submarino e a tensão crescente entre um cientista absolutamente cético que comanda subordinados supersticiosos, e temos uma grande história de suspense!Outro ponto que se destaca nesse título é a arte impressionante de Esad Ribic. Ele cita nos extras da edição que entre suas influências estão os pintores renascentistas Leonardo da Vinci e Rafael. Depois de ficar escaldado com a fraca arte de Magneto – Testamento, da mesma coleção de encadernados (Marvel Knights, que se caracterizam por serem histórias relativamente curtas, fora da cronologia da Marvel e com capa dura), encarei as tais influências com um desconfiança, mas felizmente me arrependi. A arte é primorosa! As cenas são muito bem detalhadas, os rostos dos personagens são muito reais (o que me fez pensar se Ribic -saúde!- teria usado algumas fotografias para criar os personagens). Vale a pena parar para dar uma olhada com atenção em cada quadro.
Seja você fã de Namor ou não, vale (muito) a pena comprar esse encadernado, que está com um preço bem em conta e alia ótimo conteúdo e forma. Não é uma obra que vai marcar época, mas é um entretenimento da melhor qualidade. Recomendo!
Nota: 9,5/10